Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr do sol,
Eu vou falar com elas em segredo...
E falo-lhes d'amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente...
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente...
Pelo copinho de cristal e prata
Bebo uma saudade estranha e vaga,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m'embriaga
O espelho de prata cinzelada,
A doce oferta que eu amava tanto,
Que refletia outrora tantos risos,
E agora reflete apenas pranto,
E o colar de pedras preciosas,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De vago e de feliz no meu passado...
Mas de todas as prendas, a mais rara,
Aquela que, mas fala à fantasia,
São as folhas daquela rosa branca
Que a meus pés desfolhaste, aquele dia...
FLOBELA ESPANCA
A Florbela,sempre bela.
ResponderExcluirBeijo e bom fim de semana.
Muito lindo ...Tocou-me de forma majestosa ...com carinho Pedro Pugliese
ResponderExcluirUn poema muy bonito gracias por dejarme tus huellas para llegar hasta ti, es un placer leerte.
ResponderExcluirUn gran abrazo feliz fin de semana.
GRACIAAAAAAAAAAAAASSSS!!!
ResponderExcluirUN BESO GRANDE.
UNA MELANCOLÍA MARAVILLOSA!!! UN PLACER VISITAR SU ESPACIO.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Vengo a agradecerte tu visita a mi blog, me ha encantado el tuyo.
ResponderExcluirUn besazoooooo
Ha sido una satisfacción conocer este admirable blog, salgo encantado de él
ResponderExcluir.
Saludos desde Abstracción texto y Reflexión
"....saudade extraña e vaga..."
ResponderExcluirÉ un mal muito conhecido.
Um abraco.
Enhorabuena por este precioso poema. Feliz fin de semana. Un abrazo
ResponderExcluirBella poesia!! felice fine settimana...ciao
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