Que dor profunda, me causa essa ausência tua,
Sem notícias, sem verbos por assim dizer.
Em minhas mãos, esta folha desgastada e nua.
Sofre, sem sentir o toque, por ela a escrever.
Aguardo pelas noites frias, na janela, a admirar.
As lágrimas da Lua pela espera infindável,
Sem os versos para poder presentear
Esse astro em sua dor admirável.
Quiçá pelos dias que vou passando
E em todas as belezas que vou encontrando,
Atraio tuas formas prementes.
Espero tuas linhas seguirem meus rastros
Deitar sobre o papel, teus sutis emplastros.
E tatuarem teus traços, simplesmente.
Eritania Brunoro
Lindo soneto.
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Beijo