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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Centro Cultural Solar do Barão


O prédio foi construído entre 1880 e 1883 e pertencia a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. Sediou por vários anos o comando da 5ª Região Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra. O Solar é composto por três unidades: Bloco Central - de maior valor histórico; Bloco B - serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão; e o Bloco C - construído pelo exército há aproximadamente 40 anos.
O complexo do Solar, com cerca de 3.000m² de área, foi restaurado entre 1980 e 1983. Atualmente é vinculado à Fundação Cultural de Curitiba e possui três blocos: O bloco central, onde morou o Barão, a Casa da Baronesa e os anexos construídos pelo exército.
Nas instalações do Solar são realizados cursos de arte e ensaios da Camerata Anticqua, da Orquestra de Harmônicas e do Coral de Curitiba.
O Barão do Serro Azul
Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, nasceu em Paranaguá, em 1849. Foi um visionário comerciante e exportador de erva-mate, além de presidente da Câmara Municipal de Curitiba, deputado e vice-presidente da Província.
Recebeu o título de Barão do Serro Azul em 1888. Foi um dos fundadores da Impressora Paranaense e muito contribuiu para o desenvolvimento econômico e cultural do Paraná.
Sua participação na Revolução Federalista de 1893 custou-lhe a vida. Em 1894, foi fuzilado no Km 65 da Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba pelos legalistas, junto com outros participantes da revolução. Ainda hoje ainda existe uma cruz que marca o local.
As obras do Solar do Barão tiveram início em 1880, para servir de residência ao ervateiro Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. O projeto do edifício coube a Ângelo Vendramin e Batista Casagrande, projetistas e construtores italianos que idealizaram o prédio dentro dos padrões dominantes na arquitetura residencial dos ervateiros curitibanos. Em 1894, em razão do ambiente gerado pelo fuzilamento do Barão, durante a Revolução Federalista, foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a Baronesa e seus filhos, respeitando os princípios estilísticos da edificação. O Exército Nacional ocupou o imóvel de 1912 a 1975, ano em que o edifício foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Curitiba, que tinha interesse em sua preservação. A reciclagem da obra para o novo uso foi coordenada pelo arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra, já em 1975. O complexo cultural Solar do Barão foi inaugurado em novembro de 1980 para promover a criação, a experimentação, a preservação e o exercício da arte.

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